A falta de interoperabilidade entre os sistemas foi um erro crasso estratégico do passado, mas esse mesmo erro está se repetindo com o ambiente da nuvem, adverte o diretor geral da Palo Alto Networks no Brasil, Marcos Oliveira. "O ambiente de nuvem tem de ser aberto, multicloud. Não se pode ter sistemas que não se falem ou com muita complexidade e muitos estão errando a mão", adiciona o executivo, ao se referir às vulnerabilidades da segurança em nuvem.
A Palo Alto Networks abraçou o 5G como uma guinada para o uso das redes e para a segurança, mas sustenta que é preciso colaboração em um ambiente de competição. "A verdade é que a pandemia quebrou os elos que conhecemos de proteção corporativa. Boa parte das empresas não estava preparada. Não tinham processos, não tinham recursos e tecnologia para se preparar para os incidentes. Se há uma comparação a fazer, as empresas não tinham uma CIPA para dar resposta ágil aos incidentes de segurança. E eles se multiplicaram", disse Marcos Oliveira, em entrevista exclusiva ao portal Convergência Digital.
A opção por ter 5G foi determinação da própria evolução da tecnologia, uma vez que a hiper conectividade exigirá mais segurança e capacitação dos funcionários. A guerra é máquina contra homens. Os hackers estão automatizados e as empresas não estão. Temos que pensar em segurança em contêineres para se ter a correlação em tempo real das ameaças", relata o executivo. Com as redes privadas em 5G- o fatiamento - será obrigatório ter uma visibilidade efetiva da infraestrutura para se tomar as decisões necessárias de combate e prevenção aos hackers. "Vamos ter muito fatiamento. Vai ter antena, vai ter dispositivo, vamos ter switches, vai ter tudo conectado. Mas sem segurança, nada vai funcionar". relata.
Este mês, a Palo Alto Networks lançou a primeira solução de segurança 5G nativa do setor, com prioridade para firewalls 5G, Segurança 5G em contêineres, com o objetivo de atender aos datacenters voltados para a computação de borda (edge) e Segurança de slice 5G, voltada para as empresas e provedores de serviços.
Marcos Oliveira diz que negocia com corporações, provedores e operadoras de telecomunicações para trazer a solução recém-lançada para o mercado nacional.
"Vamos nos aproximar muito das operadoras com o 5G. Segurança é crítica para todos", reforçou, adicionando que a Palo Alto Networks está ciente que o 5G é um jogo novo e coloca novos rivais no combate. “Sim, vamos entrar em um outro momento de competição, mas também de colaboração. O 5G exige um ecossistema e todos têm funções”, completa o diretor da Palo Alto Networks no Brasil.
Para o relator do caso, "dados armazenados em nuvem não evidenciam uma comunicação de dados" e, por isso, não estariam protegidos pela legislação.
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