Ao falar pela primeira vez em uma edição virtual do evento anual da AWS, o re:Invent 2020, o CEO da companhia, Andy Jassy, destacou como as receitas da Amazon Web Services vem aumentando e em um intervalo de tempo cada vez menor. Sem plateia, mas em transmissão ao vivo pela internet, ele mostrou um gráfico no qual se analisa o incremento dos rendimentos da companhia.
Foram necessários dez anos para a AWS atingir a marca dos US$ 10 bilhões; 23 meses para saltar de US$ 10 bilhões para US$ 20 bilhões (montante alcançado em outubro de 2018); 13 meses para bater os US$ 30 bilhões (novembro de 2019) e um ano para chegar aos US$ 40 bilhões, em novembro último. "Hoje, somos a quinta companhia de TI do mundo em termos de receitas", ressaltou, apontando uma lista encabeçada pela HP e seguida pela IBM, Microsoft e Dell. A AWS agora está operando a uma taxa de execução de US$ 46 bilhões com uma taxa de crescimento de 29% ano sobre o ano, enfatizou o CEO.
"Há um crescimento enorme diante de nós", destacou, assinalando que o movimento das empresas para migrar para computação em nuvem, estratégia que foi impulsionada pela pandemia da Covid-19, deve fomentar os negócios da companhia, além de sustentar o próprio crescimento das empresas usuárias. "É muito difícil sustentar o negócio ao longo dos anos. As empresas precisam se reinventar e precisam se reinventar enquanto estão saudáveis. Para isso, têm de ter cultura e contar com tecnologia apropriada", assinalou.
Durante a sua apresentação, que levou três horas e contou com a participação de clientes — todos virtualmente — e lançamentos de serviços e soluções, Jassy enumerou o que chamou se oito chaves para o sucesso da reinvenção: contar com ter liderança; reconhecer que não se pode lutar contra a gravidade; certificar-se de que tem talentos sedentos por reinventar; focar em resolver problemas reais dos clientes; velocidade na execução; não deixar complexo demais; usar plataforma com o conjunto de ferramentas mais amplo e profundo; juntar todos esses objetivos com metas agressivas vindas da diretoria.
Para o relator do caso, "dados armazenados em nuvem não evidenciam uma comunicação de dados" e, por isso, não estariam protegidos pela legislação.
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