O governo federal divulgou o resultado do pregão eletrônico para compra de licenças de uso softwares de virtualização de servidores. As empresas Ingram Micro e Alsar Tecnologia em Redes foram as que apresentaram os melhores lances em cinco dos seis itens da ata de registro de preços. No total, a compra envolve R$ 17,17 milhões.
A Ingram faturou os lotes 1, 3 e 4, para plataforma básica de virtualização e nuvem (257 unidades), solução de gestão da operação (494) e software de gerenciamento de servidores VMware (99), que somam R$ 11,30 milhões.
Já a Alsar ficou com os lotes 5 e 6, de plataforma básica de virtualização para gerenciar infraestruturas virtuais de nuvem (128 unidades), e plataforma empresarial de virtualização para gerenciar infraestruturas virtuais de nuvem (461). Nesse caso, a soma é R$ 5,86 milhões.
Ficou prejudicado o lote 2, que previa a aquisição de 843 unidades de plataforma empresarial de virtualização e nuvem. Nenhum competidor topou apresentar valor igual ou abaixo do preço de referência do edital, de R$ 21,9 mil por unidade. Só aí, o resultado final deu uma diferença de R$ 18 milhões do total inicialmente estimado em R$ 41 milhões.
Ainda assim, como os demais itens estavam projetados em R$ 23 milhões a partir dos valores máximos, a compra conjunta que beneficia 55 unidades administrativas, gerou economia de R$ 5 milhões em preços e valor semelhante pela realização de uma única licitação, segundo projeção da Secretaria de Gestão do Ministério da Economia.
Para o relator do caso, "dados armazenados em nuvem não evidenciam uma comunicação de dados" e, por isso, não estariam protegidos pela legislação.
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