A Ericsson entrou com uma ação nos Estados Unidos contra a Samsung em uma disputa sobre pagamentos de royalties e licenças de patentes, o que fez com que as ações da companhia sueca caíssem drasticamente nesta sexta-feira, 11/12, uma vez que ela alertou que a disputa poderá afetar seu lucro.
O atraso no pagamento de royalties e os custos legais potenciais podem reduzir a receita operacional da Ericsson em 1 a 1,5 bilhão de coroas suecas (R$ 600 milhões a R$ 900 milhões ) por trimestre, a partir dos primeiros três meses de 2021, disse a fabricante de equipamentos de telecomunicações.
Qualquer interrupção nos pagamentos pode ser recuperada assim que a disputa for resolvida.
Os royalties de seu portfólio de patentes devem representar cerca de um terço das 29 bilhões de coroas de lucro operacional da Ericsson previsto para 2021, e este processo pode reduzir os lucros em cerca de 20% ao trimestre, disse o analista Janardan Menon, da Liberum.
“Assim que recebermos a queixa, iremos analisá-la e determinar uma resposta apropriada”, disse uma porta-voz da Samsung. A última disputa de royalties de patentes entre as duas empresas foi em 2012, quando a Ericsson entrou com uma ação legal contra a empresa sul-coreana por supostas violações de patente.
O processo levou dois anos para ser concluído, com a Samsung pagando US$ 650 milhões à empresa sueca, além de o equivalente a anos de royalties para encerrar a disputa.
* Com informações da Reuters
Impacto faz parte da projeção da fabricante sueca no lucro com royaltes que pode deixar de receber no trimestre. Essa não é a primeira batalha entre as empresas. Em 2012, a Samsung pagou US$ 650 milhões à Ericsson.
Flávio Hott, gerente de produto para Energia da fabricante, disse ainda que smart grids em 4G, e depois no 5G, são investimentos efetivos para melhorar o desempenho operacional das redes.
Presidente da estatal, Daniel Slaviero, prevê também a chegada da compra direta de energia pelo consumidor até por celular, como ocorre na Europa. A partir de 02 de janeiro, começa a instalação dos medidores inteligentes em 450 mil unidades.
A saúde digital aumenta a complexidade dos ambientes internos de TI, observou Marco Aurelio Silva, territory manager da Dynatrace, ao participar do 5X5 TecSummit.