Em entrevista à CDTV, do portal Convergência Digital, o diretor geral para o setor público da AWS Brasil, Paulo Cunha, diz que os planos da AWS são o de estar cada vez mais presente no datacenter do cliente. "A cloud híbrida nos permite estar com serviço dentro do datacenter do cliente. O objetivo é o de invadir o on premises e fazer com que a migração passe a ser cada vez mais completa e integrada", relata Paulo Cunha.
O executivo acredita que 2021 vai acontecer com a mesma aceleração percebida em 2020, muito até em função da pandemia de Covid-19. Cunha lembra que a aceleração se deu em três etapas: o desespero do home office; a passagem para entender como se ganha elasticidade e rapidez para as aplicações e o terceiro momento, que vivemos, que é o da análise dos dados coletados para se perguntar quais deles são efetivamente válidos para o negócio. "Certo é que as empresas entenderam que a nuvem dá segurança, rapidez e é o pilar da inovação", adiciona o executivo da AWS Brasil.
Um exemplo foi a convocação feita pelo Ministério da Saúde para migrar uma aplicação on premises para o ambiente de nuvem. "Elevamos esse aplicativo para 3,5 milhões de brasileiros e, hoje, esse aplicativo é usado na América Latina. Ele saiu do on premises para a nuvem e ganhou o mundo", conta Paulo Cunha.
AWS Brasil se prepara para a disputa pelo mercado de nuvem governamental
A Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais vai acelerar o uso da nuvem em 2021, projeta o diretor geral para serviços públicos da AWS Brasil, Paulo Cunha. Isso porque, diz, as empresas vão tratar de forma mais responsável os dados de terceiros e a nuvem permite a realização de testes rápidos e é o melhor ambiente para se criar as políticas de segurança para a LGPD dentro de cada negócios.
Com relação ao mercado, a AWS se posiciona de forma muito efetiva: vai participar da licitação do governo - adiada de dezembro para janeiro 2021. "Vamos nos esforçar para ser o melhor provedor de governo e para criar normativas necessárias para se ter um ambiente mais inovador na vertical governo". Assistam.
Para o relator do caso, "dados armazenados em nuvem não evidenciam uma comunicação de dados" e, por isso, não estariam protegidos pela legislação.
Estudo da KPMG mostra que existem, hoje, 702 startups em atuação no segmento no País. Levantamento ainda que, desde 2012 setor atraiu US$ 839 milhões em 274 rodadas de investimento; em 2020 foram captados US$ 365 milhões.
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