Trazer a segurança da informação para o dia a dia das crianças e adolescentes é essencial para formarmos o cidadão consciente de amanhã, observa o coordenador de Privacidade e Segurança de Dados da RNP, Yuri Alexandro, em entrevista à CDTV, depois do DISI21, realizado no dia 11 de fevereiro, por meio do Centro de Atendimento a Incidentes de Segurança (CAIS) e que teve como tema 'Segurança digital começa cedo".
Yuri Alexandro foi o mediador do evento e diz que usar uma linguagem atual para levar conceitos de segurança da informação é se aproximar de mais de 30% dos usuários da Internet. Segundo ele, grande parte do conteúdo para a Internet é produzido para esse público e a segurança da informação precisa pensar e agir para também ficar próximo das crianças e dos adolescentes.
"Eles são usuários. Eles são consumidores. Cabe a nós, profissionais de segurança passar a eles um senso de responsabilidade se queremos ter um ambiente mais inclusivo e positivo na Internet". Assistam a entrevista com Yuri Alexandro, da RNP.
"Tem uma série de regras de educação, valores da família, formas de se comportar que não valem só para o jogo, para a rede social, valem para a vida”, diz a professora e psicoterapeuta, Ivelise Fortim.
"Vamos ouvir mais do que falar. Os pais precisam fazer os filhos falarem como atuam na Internet. É uma aprendizagem mútua e necessária", recomenda a analista de segurança Miriam von Zuben.
É imperativo que se trate a Internet como um lugar real e que se responsabilize as pessoas pelos seus atos para evitar os ataques, observou a especialista em comportamento e psicopedagoga Érica Alvim.
"Há milhares de aplicações positivas na Internet. O segredo é educar e conscientizar", sustenta o gerente de segurança do CAIS/RNP, Edilson Lima.
Em sua 15ª edição, o Dia Internacional de Segurança em Informática, promovido pela RNP, discutiu como a prevenção é fundamental em tempos de crianças e adolescentes hiperconectados.
País é o 25º em 32 países analisados em estudo produzido pela Microsoft. Por aqui, 41% acham que ataques e desinformações cresceram com a pandemia, enquanto 26% apontam que atitudes melhoraram.