iFood, SulAmerica Seguros e Agência Knewin têm os dados como estratégia de negócios e se dizem prontos para cumprir as regras da legislação. "Quem lida e vende dados tem de estar preparado", afirmou Bruno Henriques, do iFood.
Global chief Strategy Officer da Dentsu Commerce, Jon Reiley, foi taxativo: a Covid-19 mudou a forma de entregar produtos e serviços. Conveniência para o cliente não é mais intenção. É um diferencial competitivo.
Com 125 anos de atividade, a companhia está investindo na formação de profissionais para lidar com os dados. "O mais interessante é que a maior parte dos interessados não é da TI", afirmou Washington Vital, head de data analytics da Sul América Seguros.
"Parem de usar o Excel e aprendam a fazer um SQL e uma extração de dados", recomendou o VP de crescimento e IA da companhia, Bruno Henriques.
"Crie a sua onda e saiba surfá-la, fazendo todas as manobras necessárias para não levar um tombo, mas se levar, sair vivo", afirmou Nick Davis, da Singularity University.
A colaboração é o segredo do sucesso do Waze e estabelecer canal ativo com os clientes é missão, contou a Global Group Manager, Hila Roth.
Marcelo Salim, da IBM, Percival Jatobá, da Visa e Ana Leão, da Isobar, assumem que o consumidor é quem está selando o destino das marcas e com voz mais ativa.
O momento exige resiliência e perseverança, mas a crise acelerou uma jornada e colocou, de vez, o consumidor como o centro dos negócios, afirmou Eduardo Neubern, diretor-executivo da Totvs Techfin.
O Brasil cresceu 10,5% em TI em 2019, e deverá, apesar da Covid-19 e da crise econômica, registrar um crescimento de 4% em 2020, afirmou o vice-presidente do Conselho Deliberativo da Associação Brasileira das Empresas de Software, Jorge Sukarie.
Alan Leite, da FARM, Orlando Cintra, da BR Angels, Itali Collini, da 500 Startups Brasil e Ricardo Brandão, da Sky.One, garantem que há muito para aprender, mas é preciso disposição para mudar processos nas grandes e disposição de governança nas startups.
Marcelo Braga, da IBM, Edson Rigonatti, sócio da Astella Investimentos e Alexandre Fialho, da escola de negócios Saint Paul, decretaram: o medo de mudar, congela o negócio e afasta a possibilidade de sobrevivência.
Experiências, plataformas e gestão de dados são palavras que não podem mais se separar, sustentou a CEO da AIO e sócia de startups de tecnologia, Gal Barradas. "O consumidor é o centro de tudo. Ele tem o poder não mão", adicionou.
Ministério está comprometido a fazer política pública para tratar do desenvolvimento das TICs, assegurou o diretor do Departamento de Inclusão Digital, Wilson Wellisch.
Sem entender o consumidor, a transformação digital simplesmente não vai acontecer, atestaram Sílvio Meira, cientista-chefe na The Digital Strategy Company; Luiz Sergio Vieira, CEO da EY Brasil, e Agenor Leão, vice-presidente de plataformas de negócios da Natura para América Latina.
Entidade, com mais de duas mil empresas associadas, define que, hoje, tudo é e passa pelo software.
"Não precisamos da furadeira, mas, sim, do buraco na parede", exemplificou Thales Teixeira, fundador da decouping.co, ao revelar o impacto da jornada digital. Para Teixeira, a inovação está no modelo de negócios. "A tecnologia é só um motor", pontuou.
Ministro interino do MCTI, Julio Semeghini, lembrou que o Brasil, por conta da Covid-19, foi atropelado pela transformação digital. Destacou duas prioridades: massificar os usos da Internet das Coisas da Inteligência Artificial.